terça-feira, 19 de abril de 2016

Flores e cores

Lá à diante estão
As flores
E as cores, no meio
Do caminho entre
Espinhos.

Quando faltar cor
E flor buscar eu vou
Na esperança de 
encontrar.

Tem que ser assim
Quando vier a dor
e tomar conta do meu
Corpo desfigurar
Meu rosto,
permanecerá
Meu riso.

Não me roubará
Transformarei toda dor
Em poesia
Permanecerá meu
sorriso
Entre lágrimas.

Eu não disse
que seria fácil
Que eu não sentiria
Dor.

Também não é
Mania de poeta
Sentir dor. Mais sim
Secar as lágrimas
Com poesia

Se falta cor  

e flor buscar eu vou 

Na esperança encontra-las.


Mesmo que
Estejam entre
os espinhos
No meio do caminho.




quinta-feira, 13 de agosto de 2015

A flora do ipê

Ainda não é primavera
E você já rouba a cena
Me encanta com suas
Flores exuberantes.

Agosto seco composto
Por poeira e vento
Oh! Natureza generosa
Que me presenteia
Com essas flores
Que enfeita a paisagem

Sempre bela,
Seja elas
Rosa, roxa, branca
 Ou amarela.

Árvore vestida
Somente de flores
Nome científico Tabebuia,

Avisto ainda de longe
 Meus olhos contemplam
Essa beleza
 Que enfeita a natureza.

E quando chego perto
Percebo que quando
e elas se vão
Formam um tapete no chão.

E agora são pisoteadas
Mesmo assim
 Ainda tem a função de enfeitar

Sempre bela até o fim.

quinta-feira, 19 de março de 2015

Minha vida em poesias


A dor e a lágrima
O sorriso e alegria
Minha vida em poesias.

O poeta
Visto como sofredor
A dor é existente
Assusta a gente.

Sofrimento
É opcional
Depende de cada um.

Quanto ao poeta
Ele apenas suaviza
 A dor.

Minha vida com poesia

É alegria.

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Livre e leve






Tinha asas não
Nem queria ficar no chão.

Queria mesmo
Era voar ao vento
Desprender-se do chão.

Era preciso cortar as raízes
Que cruelmente
Estava ali cravada no chão.

Impendido- a de levantar
O voo tão sonhado.

Somente assim
Estava livre e leve
Em pensamento
Voando na direção do
Vento.








domingo, 7 de setembro de 2014

Sua presença


Agito-me
Pisando em solo desconhecido
Quando descubro que
Não estou só
Você acalenta meu coração
  E me estende a mão.

Entristeço mas,
Novamente vem você
De mansinho
 Somente para me alegrar.

As lágrimas
 Insistem e vão escoando
 Sobre o meu rosto
Você existe
 Para não me deixar triste
Eu volto a sorrir.

Vem à dor e
Eu nem sei dizer
Se a sua presença é
Analgésico.

Mais eu dizer
Que sua presença
 Traz-me bem estar.



Linda rosa


Não admiramos
Pelos espinhos,
Mas contemplamos
 A sua formosura.

Por que
Mesmo estando
 Entre os
Espinhos
Ela consegue
 Ser tão bela.

Linda rosa
Não reclama
Dos espinhos
E decidi
Que ali mesmo
Ela vai brilhar.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Na Janela da existência


 

O presente abriu a janela
 Da minha própria existência
Vieram perguntas quanto
Ao existir
Caminho longo
O passado e o futuro
E o presente me apresentado
Imagens  
Formando o meu mundo real
Sinto o frescor da manhã
Vejo o sol radiante á iluminar
Há um detalhe
As flores estão lá
Eu sinto o seu perfume
Elas estão entre os espinhos
Sigo coletando
Percebi
Que mesmo entre os espinhos
Sua beleza é esplêndida
Os espinhos não interferem
Na sua formosura
 Oh! Bela rosa
Ainda observando
Vi que enquanto recolhia
A rosa
Dei a melhor parte de mim
Mesmo levando
 Algumas furadas
 No passado
As imagens eram nítidas
 No futuro elas
Vagueia
Da janela da existência
vi
Caminho
Espinhos
E rosa onde estará?
Não vejo
Mais o presente estava ali
E tocou-me
Eu ainda estou aqui
Viva e acredite
Estará lá
Amanhã
Serei o seu passado
 A rosa nunca
Vai perder sua formosura.